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Dourados, Mato Grosso do Sul, Brazil

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Servidora denuncia assédio moral em órgão público e alerta para casos comuns em MS


As denúncias dos casos de assédio moral em ambientes de trabalho das repartições públicas se tornam cada vez mais comuns. Em Mato Grosso do Sul, mais um caso foi registrado oficialmente no Ministério Público Federal e a vítima é uma funcionária pública de órgão federal em Campo Grande. 
Norma Áurea Cristraldo Bruschi, que há 25 anos exerce atividades na contabilidade e departamento financeiro do Ministério da Saúde em Campo Grande, protocolou uma denuncia no MPF pelo suposto assédio moral que diz sofrer dentro do órgão desde outubro do ano passado.
Afastada desde o último dia 13 de julho, a servidora faz tratamento para depressão desde novembro de 2010 e diz que resolveu agir para evitar que casos como o dela continuem tão comuns nas repartições sem reação por parte das vítimas.
Você é vítima de assédio moral?
O próprio Ministério da Saúde especifica que assédio moral é toda e qualquer conduta abusiva que atente, pela repetição ou sistematização, contra a dignidade ou a integridade psíquica e física de uma pessoa, ameaçando o emprego ou degradando o clima de trabalho.
Um gesto, palavras, comportamentos, e atitudes, mesmo indiretas, podem se enquadrar.
O assédio moral é definido em três tipos: o ascendente, praticado pelo subordinado que possui os conhecimentos inerentes ao processo produtivo sobre o chefe; o horizontal, feito entre colegas do mesmo nível hierárquico; e o assédio vertical, como o alegado pela servidora de Campo Grande, que é praticado pelo chefe com subordinado.
Servidores expostos
Segundo Norma, o problema começou com uma mudança do local de trabalho dela para outro sem estrutura e depois com a mudança de setor. Ela foi transferida do setor em que atuava para o de gestão de pessoas e considerou o gesto um ato de assédio moral. “Eu só tive uma mesa lá porque tinha um funcionário afastado”, diz.
Ela diz que o ambiente de trabalho nas repartições públicas muitas vezes favorece as práticas de assédio moral. “Muitas vezes, o setor privado é até mais treinado para lidar com pessoas”, pondera.
A capacidade de intimidação no serviço público, onde muitos funcionários acham que "terão de conviver com a situação pela dificuldade de demitir alguém", é maior. "Usam de tudo para intimidar. E muitas pessoas sofrem caladas com medo de represálias, porque os assediadores geralmente usam mostrar poder", explica.
Norma, que deve se aposentar daqui a oito anos, volta a fazer perícia médica no final de agosto mas conta que não quer voltar a trabalhar no Ministério da Saúde. Ela pretende conseguir mudar de setor público para trabalhar. “Eu só quero trabalhar na minha área”, conclui.
Confira as táticas dos assediadores:
• Escolher a vítima e isolar do grupo;
• Impedir de se expressar e não explicar a razão;
• Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares;
• Responsabilizar publicamente, podendo os comentários de sua incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar;
• Desestabilizar emocional e profissionalmente. A vítima gradativamente vai perdendo simultaneamente sua autoconfiança e o interesse pelo trabalho;
• Destruir a vítima (desencadeamento ou agravamento de doenças pré-existentes). A destruição da vítima engloba vigilância acentuada e constante. A vítima se isola da familia e dos amigos, passando muitas vezes a usar drogas, principalmente o alcóol;
• Livrar-se da vítima que for forçada a pedir demissão ou demitida, frequentemente, por insubordinação;
• Impor ao coletivo sua autoridade para aumentar a produtividade.
• A duração e repetitividade da exposição dos trabalhadores a situações de humilhação.

 Onde denunciar em Mato Grosso do Sul? 

O Ministério Público do Trabalho mantém uma seção de denúncias, inclusive anônimas, no site www.prt24.mpt.gov.br. Outras formas são pelo telefone 0800-647-5566, por carta ou ainda pessoalmente. Confira os endereços:

  • Sede da PRT-24 em Campo Grande - Rua Pimenta Bueno, 139 - (67) 3358-3000
  • MPT em Dourados - Rua Ponta Porã, 2045 - (67) 3422-0592
  • MPT em Três Lagoas - Rua Paranaíba, 128 - (67) 3522-8696
  • (Fonte: Midiamax)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

FGTS... andamento

Data da emissão: 11/07/2011 - liberado para Internet/PUSH em: 15/07/2011
1ª VARA DO TRABALHO DE DOURADOS
Processo: 0000931-63.2011.5.24.0021
 
Da análise do documento de f. 247 e em consulta no sistema Judice
verificou-se que tramitou na 2ª Vara do Trabalho de Dourados/MS a
reclamação trabalhista sob o número 0001793-65.2010.5.24.0022, composta
pelo mesmo objeto e mesmas partes desta, o que torna aquele Juízo
prevento, assim, determina-se a remessa dos presentes autos ao Setor de
Distribuição;
Dê-se baixa para fins estatísticos.
O nome do magistrado e a data do presente documento constam em sua
assinatura eletrônica.
Em caso de assinatura em dia não útil, considera-se praticado o ato no
dia útil subsequente. 

Traduzindo: voltamos para o mesmo juiz. Ja que ele inciou, ele decide,
vamos aguardar nova audiencia com ele ou como de acordo com o advogado
talvez ele nem chame pra audiencia, só defira a nosso favor, ja que a
juiza deferiu a favor dos ACE e quem entrou com processo ja ta sendo
chamado e tendo alvara liberado para sacar FGTS. Estamos aguardando
noticias e repassaremos assim que as tivermos)

Nem todos os ACS entregaram a procuração novamente. Uns por nao saberem da necessidade de refazer o processo, por falta de tempo e de informação e outros por nao acreditar mais ou por motivos pessoais. Enviamos 192 procuraçoes e pedimos que repassem a informação ao colegas da forma que ela esta postada.