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Dourados, Mato Grosso do Sul, Brazil

quarta-feira, 30 de março de 2011

Prefeitura de Dourados cogita adoção de Programa de Demissão Voluntária

Assim que assumiu a Prefeitura de Dourados há pouco mais de um mês o prefeito Murilo Zauith (DEM) determinou um levantamento profundo sobre a situação dos servidores públicos.
Através deste raio-x o prefeito pretende tomar medidas de contenção de despesas e para melhorar a qualidade dos serviços prestados a população.
Hoje de manhã a secretaria municipal de Administração Marinisa Mizogushi disse ao Midiamax foi cogitada a possibilidade da criação de um PDV (Programa de Demissão Voluntária) para possibilitar aos servidores possam optar em deixar o serviço público.
A secretaria explicou que atualmente a Prefeitura conta com 4858 funcionários públicos concursados e neste levantamento pretende-se saber quantos são apenas contratados, cedidos para outros órgãos, fora de função e também a quantidade de estagiários.
Segundo ela, somente depois deste levantamento é que a Prefeitura terá uma nação do tamanho do “funcionalismo” e as ações que deverão ser adotados para a redução de custos e otimização dos serviços prestados a população.
A adoção de um PDV, conforme a secretária, somente será discutida depois deste levantamento e desde que haja necessidade. O presidente do Simted (Sindicato dos Professores) José Carlos Brumatti disse que o assunto deve ser amplamente discutido com as várias categorias de servidores. “
As experiências anteriores de PDV provaram que os servidores acabam perdendo e o serviço público não melhora”, disse Brumatti.
A presidente do Sinsemd (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Dourados), Rosa Helena Catelan disse que pessoalmente é contra o PDV, mas “se o assunto for colocado em pauta ele deve ser amplamente discutido com os servidores”.
Marinisa disse que muitos servidores estão fora de suas funções e cedidos para outros órgãos. O recadastramento que está sendo feito vai possibilitar ao prefeito Murilo um diagnóstico completo da situação, disse a secretária ao acrescentar que a nova administração está prestigiando os servidores concursados com funções gratificadas ao invés de contratar pessoas em cargos comissionados.

domingo, 20 de março de 2011

Mandetta entra na luta em favor dos Agentes de Saúde

Domingo, 20 de Março de 2011, 07:39

O deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) reafirmou seu compromisso em favor da
valorização profissional dos trabalhadores de saúde pública ao defender a recomposição salarial dos agentes comunitários e de endemias. Durante a reinstalação da Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agentes de Combate as Endemias (ACE), o parlamentar sul-matogrossense comprometeu se a luta pela aprovação da PEC 63 de 2010, que regulamenta o piso salarial nacional e o plano de carreira da categoria.

Convidado pelo presidente da Frente, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), o deputado democrata aceitou desempenhar as funções de tesoureiro do colegiado. Ele foi indicado também como membro titular do conselho consultivo Frente Parlamentar da Saúde. Os ACS desempenham um conjunto de atividades de alta relevância e necessidade no contexto da Saúde Pública e constituem, atualmente, um contingente de mais de 300 mil profissionais, espalhados por todo território brasileiro.

Para o deputado Mandetta, o resultado do trabalho desses profissionais que diariamente visitam residências em todo o país, pode ser medido com a diminuição no índice de desnutrição e de mortalidade materno-infantil, além do aumento da cobertura de vacinação. Entre as atividades dos ACS e ACE estão: o acompanhamento diário e estatístico de doenças como a malária, aos transmissores da dengue, da doença de chagas, hanseníase, diabetes, hipertensão, tuberculose, doenças sexualmente transmissíveis dentre outras.

sábado, 5 de março de 2011

Greve de agentes de saúde é suspensa após acordo e prefeitura retoma negociação

Hélder Rafael
Acordo entre agentes de saúde e a prefeitura de Campo Grande para a retomada das negociações suspendeu a greve que já durava 60 dias. Em reunião com o desembargador Fernando Marinho na sede do Tribunal de Justiça (TJ-MS) nesta sexta-feira (4), ambas as partes concordaram em retomar o diálogo.
De acordo com o procurador-geral do município, Ernesto Borges Neto, a categoria que estava paralisada se comprometeu a voltar ao trabalho e apresentar uma proposta salarial em até 30 dias. Caso o entendimento não seja respeitado, a prefeitura poderá abandonar a mesa de negociações. Sindicâncias administrativas contra os agentes também estão suspensas.
Os agentes de saúde entraram em greve no dia 4 de janeiro por melhores salários e condições de trabalho. A remuneração média dos profissionais é de R$ 700, mas a categoria reivindicava R$ 2,1 mil.
Ainda em janeiro, decisão liminar do TJ-MS considerou a greve ilegal e abusiva, e determinava multa diária de R$ 25 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública (Sintesp). O processo foi suspenso pelo acordo de sexta-feira (4).(fonte: MIDIAMAX)